São dois escritores,jovens na mesa de café da manhã da lanchonete da esquina. Eles entram, sentam-se, debatem e apresentam os textos. Ambos criticam.E por vezes produzem um terceiro texto. Dialético. Talvez poético. São movidos de bom-humor, inteligência, sagacidade, agilidade, falas de insanidade... ...!
...enquanto isso.
Às 4:10 da manhã de domingo, o frio congela a parte de fora de todos cabarés que ainda resistem às temperaturas congelantes do inverno russo. Em seus interiores a música leva a uma espécie de estado hipnótico. No outro lado do mundo faz calor e um brasileiro se fode em cada esquina. E outros que sorriem com dentes de podridão. Televisão e desespero. Os jornais não trazem novidades. São repetições e...
A música já é parte de algo maior. Quando conecta as almas.
Porque sempre haverá o que se falar. Mas é preciso escutar.
A música.
À música.
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quarta-feira, 18 de junho de 2008
Passos
Todas as caixas estão desligadas
É madrugada, e ouço o passo calmo dos carros lá longe
Não dá pra acreditar que haja tanta pressa
O pior já aconteceu
As belas musas também se sentem péssimas às vezes
(set 07)
É madrugada, e ouço o passo calmo dos carros lá longe
Não dá pra acreditar que haja tanta pressa
O pior já aconteceu
As belas musas também se sentem péssimas às vezes
(set 07)
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Má-Fé
Borboletas de semi-repouso
Favelas cubistas
Que tanto brilham aos artistas
Faroestes Neo-nazistas
Violeta Matrix das sambistas
Eu te perco no profundo do amor e da preguiça
Antropofágico sabor da Tropicália
A MTV das migalhas. E da fé.
Becos, não nuvens
Ecológicos verdes Dólares
São dentes onde não há navalha
Que não são plantas, que não são índios
Mas num underground dos trópicos
Sacodem todo preconceito de cor e de classe
Decolo para o voô numa singela vista
O equivoco desigual da realidade que não está na revista
Minha Vênus é Iemanjá num colorido de capoeira
Filho do Rio, subo ao palco imerso na maré
Me desligo, me enveneno
Mundo complexo, multi-impressionante
Que dói, que rasga
Me distraio o olhar...
E fui arremessado
Onde fui parar?
O futuro é a porta do meu quarto
Favelas cubistas
Que tanto brilham aos artistas
Faroestes Neo-nazistas
Violeta Matrix das sambistas
Eu te perco no profundo do amor e da preguiça
Antropofágico sabor da Tropicália
A MTV das migalhas. E da fé.
Becos, não nuvens
Ecológicos verdes Dólares
São dentes onde não há navalha
Que não são plantas, que não são índios
Mas num underground dos trópicos
Sacodem todo preconceito de cor e de classe
Decolo para o voô numa singela vista
O equivoco desigual da realidade que não está na revista
Minha Vênus é Iemanjá num colorido de capoeira
Filho do Rio, subo ao palco imerso na maré
Me desligo, me enveneno
Mundo complexo, multi-impressionante
Que dói, que rasga
Me distraio o olhar...
E fui arremessado
Onde fui parar?
O futuro é a porta do meu quarto
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Ondas
Mesmo o meio-dia não lhe parou a idéia
Cansado, com tênis sujos e rasgados
Escalando as sombras do bairro
Chão e pé. Pés e Belisco. Sola
Colorir sempre teve um gosto de luz
Gosto-broto. Que brota, que não se contém
Que se tem e retém
Elas não podem esperar
Sinta que o vento sopra e o sol queima a pele
No que brota do mar esse gosto em um vácuo de oxigênio
Começa o mar
Tchááá...
Cansado, com tênis sujos e rasgados
Escalando as sombras do bairro
Chão e pé. Pés e Belisco. Sola
Colorir sempre teve um gosto de luz
Gosto-broto. Que brota, que não se contém
Que se tem e retém
Elas não podem esperar
Sinta que o vento sopra e o sol queima a pele
No que brota do mar esse gosto em um vácuo de oxigênio
Começa o mar
Tchááá...
Sol amarelo da civilização
Estamos há milhas e a muitos anos luz distantes da "civilização"
Os pés... descalços... felizes na leveza do ar que lhes proporciono
Estamos atrás do que virá amanhã
Hoje o mundo pirou.
A vida é oprimida no ocidente
De olho nas revoluções das páginas dos livros
Buscando beleza no olhar dos antigos anti-heróis
É sabendo que nosso destino é a realidade
O que pode provocar uma profunda ilusão
E tanto quanto uma desilusão às futuras crianças
Dádiva
Povos do mundo, miscigenais-vos!
Os pés... descalços... felizes na leveza do ar que lhes proporciono
Estamos atrás do que virá amanhã
Hoje o mundo pirou.
A vida é oprimida no ocidente
De olho nas revoluções das páginas dos livros
Buscando beleza no olhar dos antigos anti-heróis
É sabendo que nosso destino é a realidade
O que pode provocar uma profunda ilusão
E tanto quanto uma desilusão às futuras crianças
Dádiva
Povos do mundo, miscigenais-vos!
Viver como Bob Marley
Viver como Bob Marley
Escrever a noite no escuro
Acordar
E ver que usou um lápis branco
Só cérebro
Se lembrar, lembrou
Senão, quem sabe?
Nada a acrescentar...
A revolução não é una
São lagartos saindo das bocas das pessoas
Ou como fazem poucos
Viver a vida como Bob Marley!
Se puder...
Se.
Em direção à luz do dia
Encerrar uma discussão com uma música
Isso é passar a vida como Bob Marley!
É só ir e viver
Cada um tem sua música
Cada um tem seu refrão
Não um, mas vários
Tudo passa quando se ouve a marcha das formigas
É como quando
Coisas pequenas tem mais valor
Ou você pode escolher viver comendo ração
Não, não como Bob Marley!
(06/06/2006)
Escrever a noite no escuro
Acordar
E ver que usou um lápis branco
Só cérebro
Se lembrar, lembrou
Senão, quem sabe?
Nada a acrescentar...
A revolução não é una
São lagartos saindo das bocas das pessoas
Ou como fazem poucos
Viver a vida como Bob Marley!
Se puder...
Se.
Em direção à luz do dia
Encerrar uma discussão com uma música
Isso é passar a vida como Bob Marley!
É só ir e viver
Cada um tem sua música
Cada um tem seu refrão
Não um, mas vários
Tudo passa quando se ouve a marcha das formigas
É como quando
Coisas pequenas tem mais valor
Ou você pode escolher viver comendo ração
Não, não como Bob Marley!
(06/06/2006)
domingo, 1 de junho de 2008
Tempos (27/05/08)
Tempos de ser menino
Vivo sabor em bocas frescas
Sussuro em cada lágrima cristalina
Pensamentos azuis de amar uma menina
Em queda livre pelos erros da vida
Cores de tintas nas camisas
No rosto de múltiplas etnias
Frio na espinha, noites em florestas surreais
Em barcos, metrôs, no chão, na roda, no avião
Vou pela dança nessa vida para qualquer lugar no futuro adiante
Por guerras ou em camas de hospitais
Feitas de areia
Não há impossível
O que há são esquinas desertas
Escolhas diárias para um mesmo destino
Seguirá voando esse menino-passarinho
Vivo sabor em bocas frescas
Sussuro em cada lágrima cristalina
Pensamentos azuis de amar uma menina
Em queda livre pelos erros da vida
Cores de tintas nas camisas
No rosto de múltiplas etnias
Frio na espinha, noites em florestas surreais
Em barcos, metrôs, no chão, na roda, no avião
Vou pela dança nessa vida para qualquer lugar no futuro adiante
Por guerras ou em camas de hospitais
Feitas de areia
Não há impossível
O que há são esquinas desertas
Escolhas diárias para um mesmo destino
Seguirá voando esse menino-passarinho
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