domingo, 1 de junho de 2008

Tempos (27/05/08)

Tempos de ser menino
Vivo sabor em bocas frescas
Sussuro em cada lágrima cristalina
Pensamentos azuis de amar uma menina

Em queda livre pelos erros da vida
Cores de tintas nas camisas
No rosto de múltiplas etnias
Frio na espinha, noites em florestas surreais

Em barcos, metrôs, no chão, na roda, no avião
Vou pela dança nessa vida para qualquer lugar no futuro adiante
Por guerras ou em camas de hospitais
Feitas de areia

Não há impossível
O que há são esquinas desertas
Escolhas diárias para um mesmo destino
Seguirá voando esse menino-passarinho

Um comentário:

... disse...

Brasília não tem esquinas,
mas há esse deserto que vc fala.
E eu tb sigo voando, menino passarinho.
Mas como já tenho a liberdade, V
procuro amor novinho! =]