Por falar de amor, onde está você
Toda doce, gracinha, onde está você
Falar de amor, falo, mas olho mais, mais pra te ver
Nunca foi, nunca fui, mas tenho o tempo pra prever
Amor em folhas, amor em esperança, em criança
Amor ao boi, amor que flui, amor yo soy, amor seduz
Amar em par, amar no bar, amar e não estudar, ah mar...
Amar nos dói
Amar constrói
Amar em solidão, em paixão platônica
Amar bossa nova, samba, mpb e eletrônica
Falo aos poucos, um pouco de tudo
Mas é quando eu falo o quanto amo
Que entendo quanto amor possuo
E se me gosto e me assusto
Em ti me posto e protejo as guardas tuas
E todo carinho que à esta ninfa esmero
Se fará sentir, amor, contração maior e arrepio
Divisão de tudo na vida em sua função
Falar em amor, já falei
Amor é que se diga, mas o belo é que se faça
Amo e pergunto, amo e te peço, para mim
Eu te quero, amor não nego
To perto, do absoluto
Amor completo
Acordei amando
E amando te achei
Mas alguma coisa acontece
E meu coração surta, desobedece
Fica louco, faz qualquer jogo
E numa dessas noites você aparece
Toda leve, ainda não me conhece
Rainha da colônia da minha espécie
Ama nua, de flor em flor
Elogios e loucuras
Mais as noites de verão
São tortas, como portas, como notas
Ou derrotas
A memória
Essa senhora da história
Em recaídas ou em glórias
Mas em ti eu vi, minha maior vitória
Estranhos, em flagrantes rebanhos
Pelos cantos se aglomerando
Não compõe imagem, não agem, alguma outra viagem
Rebelar-se-á
E uma cachoeira de emoções já terá percorrido nosso mundo
No momento após em que algum de nós, calar
Desse amor pelo qual fico dias sem falar
E que já falo sem poder explicar
25/01/09
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Beijo Anti-beijo
Declaro
Sou gago
Tenho vícios
E tendo a libertínios
Jogo sujo, sem banho durmo
Odeio meio mundo
Não rio, detesto
Me quero rotundo
Aos 20, convícto de que não presto
Resolvi temer a mim
Duelo em que me fecho
Dos climas já nada honestos
Dos cinzas, das trincas, das lamas, não camas
Dos quase dramas
Pois já não servi, já "não" o antes "sim"
Frente em que não há espectro
Calada convulção convexa
Trema problema, anexa
Me assopra tormentos metálicos
Me envelopa destinos diários
Me capota aos comprimidos ótarios
Minha pupila de olhos secundários
Meu gosto e cheiro, meu espelho
Sou em cheio um erro feio
E o que trago de pior em segredo
É pois tentar, quando ao sorrir
Não te ver, de sempre fingir não notar
E tudo piora quando então supões me olhar
E da infância ela vai rir ao lembrar
Algo que tentamos
Mas não conseguimos...
O anti-beijo
14/01/09
Sou gago
Tenho vícios
E tendo a libertínios
Jogo sujo, sem banho durmo
Odeio meio mundo
Não rio, detesto
Me quero rotundo
Aos 20, convícto de que não presto
Resolvi temer a mim
Duelo em que me fecho
Dos climas já nada honestos
Dos cinzas, das trincas, das lamas, não camas
Dos quase dramas
Pois já não servi, já "não" o antes "sim"
Frente em que não há espectro
Calada convulção convexa
Trema problema, anexa
Me assopra tormentos metálicos
Me envelopa destinos diários
Me capota aos comprimidos ótarios
Minha pupila de olhos secundários
Meu gosto e cheiro, meu espelho
Sou em cheio um erro feio
E o que trago de pior em segredo
É pois tentar, quando ao sorrir
Não te ver, de sempre fingir não notar
E tudo piora quando então supões me olhar
E da infância ela vai rir ao lembrar
Algo que tentamos
Mas não conseguimos...
O anti-beijo
14/01/09
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