Borboletas de semi-repouso
Favelas cubistas
Que tanto brilham aos artistas
Faroestes Neo-nazistas
Violeta Matrix das sambistas
Eu te perco no profundo do amor e da preguiça
Antropofágico sabor da Tropicália
A MTV das migalhas. E da fé.
Becos, não nuvens
Ecológicos verdes Dólares
São dentes onde não há navalha
Que não são plantas, que não são índios
Mas num underground dos trópicos
Sacodem todo preconceito de cor e de classe
Decolo para o voô numa singela vista
O equivoco desigual da realidade que não está na revista
Minha Vênus é Iemanjá num colorido de capoeira
Filho do Rio, subo ao palco imerso na maré
Me desligo, me enveneno
Mundo complexo, multi-impressionante
Que dói, que rasga
Me distraio o olhar...
E fui arremessado
Onde fui parar?
O futuro é a porta do meu quarto
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Um comentário:
as vezes a vontade é mesmo desligar e se envenenar. se é que já não estamos envenenados o bastante.
bom poema. interessante o blog.
gostei. lerei mais com mais calma depois.
"Eu te perco no profundo do amor e da preguiça" - muito bom isso!
parabés!
bjos
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