Olhos, lindos olhos
Sujos de sono
De sujas noites,por sujas amigas
Sujos abrigos, sujas matizes
O som que vem da sua boca suja, da sua língua
Da sua pequena maneira de ser deusa
Da sua vontade de ser abraçada
E de ser todas as estrelas do universo
Vontade de ser má e de ter vaidade
Vontade de ver fumaça e de ver claridade
De ser escrava e dona da cidade
E seu umbigo imperfeito
É perfeito
É perfeito...
sábado, 31 de maio de 2008
Exílio
Quando penso em você
Só penso em loira
Em lábios
Em luz
Em sorriso lindo
Em seu olhar colorido
Em seu redor
Em meu delírio
Em seu calor
Em meu exílio
E no sabor do seu pescoço
Meu vício
Em sua viva linda cor
Eu caio
Eu piso
Na sua chance de dor
Te levo, corro o risco
Abre a boca e beija
Que meu beijo é seu
Saiba disso
(04/2007)
Só penso em loira
Em lábios
Em luz
Em sorriso lindo
Em seu olhar colorido
Em seu redor
Em meu delírio
Em seu calor
Em meu exílio
E no sabor do seu pescoço
Meu vício
Em sua viva linda cor
Eu caio
Eu piso
Na sua chance de dor
Te levo, corro o risco
Abre a boca e beija
Que meu beijo é seu
Saiba disso
(04/2007)
sexta-feira, 30 de maio de 2008
Maioridade - Cazuza
Maioridade
Agora eu sei quanto cresci
Já acredito no meu caminho
Se até agora tô vivo
É que deve ser verdade
Vejo a cidade da minha janela
Debruçado nos meus erros
Extravagantes e comuns
Me guio sem razão
À casa de um homem
Ao coração de uma mulher
Mas meu amor não é ficção
Agora eu sei,nem contramão
Agora eu sei
Que cresci
Junto com os meus pecados
E aprendi como eles são engraçados
Eu já vivi de tudo um pouco
Mas tô esperando um truque novo
Que me largue caindo
Do alto de um abismo
O tempo vai dizer
Se o que espero me interessa
Seu eu levo a vida
Ou se é ela que me leva
Agora eu sei quanto cresci
Já acredito no meu caminho
Se até agora tô vivo
É que deve ser verdade
Vejo a cidade da minha janela
Debruçado nos meus erros
Extravagantes e comuns
Me guio sem razão
À casa de um homem
Ao coração de uma mulher
Mas meu amor não é ficção
Agora eu sei,nem contramão
Agora eu sei
Que cresci
Junto com os meus pecados
E aprendi como eles são engraçados
Eu já vivi de tudo um pouco
Mas tô esperando um truque novo
Que me largue caindo
Do alto de um abismo
O tempo vai dizer
Se o que espero me interessa
Seu eu levo a vida
Ou se é ela que me leva
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Eu Acho
Maldito seja o tempo
Que não se conjuga no feminino
Que era pra eu domina-lo
Maldito do maculino que é o tempo macho
Que é um Deus perdido
Sem razão de existir, existe
Que não precisa de nós para temê-lo e ama-lo
Eu acho...!
Que não se conjuga no feminino
Que era pra eu domina-lo
Maldito do maculino que é o tempo macho
Que é um Deus perdido
Sem razão de existir, existe
Que não precisa de nós para temê-lo e ama-lo
Eu acho...!
Soneto de Aniversário - Vinícus de Moraes
Passem-se dias, horas, meses, anos
Amadureçam as ilusões da vida
Prossigo ela sempre dividida
Entre compensações e desenganos
Faça a carne mais envilecida
Diminuam os bens, cresçam os danos
Vença o ideal de andar caminhos planos
Melhor que levar tudo de vencida
Queira-se antes ventura que aventura
À medida que a tempora embranquece
E fica tenra a fibra que era dura
E eu te direi: amiga minha, esquece...
Que grande é esse amor meu de criatura
Que vê envelhecer e não envelhece
Amadureçam as ilusões da vida
Prossigo ela sempre dividida
Entre compensações e desenganos
Faça a carne mais envilecida
Diminuam os bens, cresçam os danos
Vença o ideal de andar caminhos planos
Melhor que levar tudo de vencida
Queira-se antes ventura que aventura
À medida que a tempora embranquece
E fica tenra a fibra que era dura
E eu te direi: amiga minha, esquece...
Que grande é esse amor meu de criatura
Que vê envelhecer e não envelhece
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Lógico
Amigos vos digo
O mundo está por se acabar
A dança de que não mais preciso
O dinheiro e o CO2 vão ser engolidos
Os dinossauros terão companhia
O paraíso volta a ser o velho convento das bruxas
A bossa nova e o punk rock se amam de última hora
Cada caixa de cérebros na Terra terá uma última visão
Ah que preguiça...
Deixem-me ser o pouco de Macunaíma que tenho em mim
Só não quero olhares assustados, da grande putaria que chamam Brasil
Mais um carnaval de lama
Cada vez mais apaixonado pela vida, cada vez mais cético
Cada vez mais pobre... onde outros diriam nobre
Perdê-la não foi metade dos problemas que tive
Amigos vos digo
Mulheres vão e vem
Planetas vão e vem
O que valhe ter um, o outro ou ambos
Se mais lindo que tudo é sofrer e chorar por amor
O mundo está por se acabar
A dança de que não mais preciso
O dinheiro e o CO2 vão ser engolidos
Os dinossauros terão companhia
O paraíso volta a ser o velho convento das bruxas
A bossa nova e o punk rock se amam de última hora
Cada caixa de cérebros na Terra terá uma última visão
Ah que preguiça...
Deixem-me ser o pouco de Macunaíma que tenho em mim
Só não quero olhares assustados, da grande putaria que chamam Brasil
Mais um carnaval de lama
Cada vez mais apaixonado pela vida, cada vez mais cético
Cada vez mais pobre... onde outros diriam nobre
Perdê-la não foi metade dos problemas que tive
Amigos vos digo
Mulheres vão e vem
Planetas vão e vem
O que valhe ter um, o outro ou ambos
Se mais lindo que tudo é sofrer e chorar por amor
sábado, 10 de maio de 2008
Amanhã
Já dormes
Já vives pura num sonho qualquer
Vives num desejo novo todo frescor
Vais acabar num dia que julgas inatingível
Entre as paredes de uma cidade que não se desmacha da história
Entre dois dias de um tempo passado de em mim ter se jogado
Agora acordo em meio a noite pensando
O que faremos com os longos 7 anos de tempo a se preencher
Eu os vivi, eu os entreguei, eu os borrei, eu amei
Um tanto viajei, um tanto morri
Enquanto você... estava em um lugar que não aqui
Não este mundo não neste tempo...
Carga de textos e letras que trocamos
Técnologia que nos uniu em diferentes planos
Sua adolescência que eu lhe furto em beijos de encantos
Minha injusta experiência, proibida e que vivo disfarçando
Em um dia tudo mudou, de desconhecida a nova vida
De um branco brasileiro que vive entre praias que nunca se acabam
Uma pequena flor ainda desperdiçando seu nascimento
Cheia de flores no cabelo, um corpo cheio de sonhos e uma gama de conchas do mar pra lhe enfeitar
Os dias são momentos que, juro, nunca pude imaginar
Que não pretendi vivenciar
Que não esperava me entregar, pra alguem tão menina em suas escolhas
Mas tão linda em suas desatenções
Foi o que me despertou mais fascínio
Me perdendo por essa trilha sem volta
Como um inocente menino
Que não quer voltar e por isso teima em se deixar machucar
Que sabe que só assim se pode achar o sabor da vida
Que a menina que agora ele espera é um presentinho que ele não sabia desejar
Vai achando que ela é só parte de uma nuvem num todo de um céu
Mas por isso mesmo vai embora num navio sem volta
Numa série de erros já conhecidos
Como postar um poema sem ser lido
Como confiar demais no próprio umbigo
Sem nunca voltar, sem nunca se preocupar, sem nunca apagar
Sem nunca mencionar qualquer amor já vivido
Já vives pura num sonho qualquer
Vives num desejo novo todo frescor
Vais acabar num dia que julgas inatingível
Entre as paredes de uma cidade que não se desmacha da história
Entre dois dias de um tempo passado de em mim ter se jogado
Agora acordo em meio a noite pensando
O que faremos com os longos 7 anos de tempo a se preencher
Eu os vivi, eu os entreguei, eu os borrei, eu amei
Um tanto viajei, um tanto morri
Enquanto você... estava em um lugar que não aqui
Não este mundo não neste tempo...
Carga de textos e letras que trocamos
Técnologia que nos uniu em diferentes planos
Sua adolescência que eu lhe furto em beijos de encantos
Minha injusta experiência, proibida e que vivo disfarçando
Em um dia tudo mudou, de desconhecida a nova vida
De um branco brasileiro que vive entre praias que nunca se acabam
Uma pequena flor ainda desperdiçando seu nascimento
Cheia de flores no cabelo, um corpo cheio de sonhos e uma gama de conchas do mar pra lhe enfeitar
Os dias são momentos que, juro, nunca pude imaginar
Que não pretendi vivenciar
Que não esperava me entregar, pra alguem tão menina em suas escolhas
Mas tão linda em suas desatenções
Foi o que me despertou mais fascínio
Me perdendo por essa trilha sem volta
Como um inocente menino
Que não quer voltar e por isso teima em se deixar machucar
Que sabe que só assim se pode achar o sabor da vida
Que a menina que agora ele espera é um presentinho que ele não sabia desejar
Vai achando que ela é só parte de uma nuvem num todo de um céu
Mas por isso mesmo vai embora num navio sem volta
Numa série de erros já conhecidos
Como postar um poema sem ser lido
Como confiar demais no próprio umbigo
Sem nunca voltar, sem nunca se preocupar, sem nunca apagar
Sem nunca mencionar qualquer amor já vivido
sexta-feira, 9 de maio de 2008
ba(ta)ta (para a batata)
Do(ente)ce sabor
A(mar)go mar
Go(zo)mo bom
Fr(ase)uta leve
P(ão)enso abstrato
Vo(lta)gal diária
Pe(lado)rdido natural
Mu(sica)lher toda
Mo(ver)da tempo
Qu(inze)ente você
An(os)dar deixar
Pe(rceber)gar talvez
L(ivrar)amber muito
Que(brar)rer lhe
A(mar)go mar
Go(zo)mo bom
Fr(ase)uta leve
P(ão)enso abstrato
Vo(lta)gal diária
Pe(lado)rdido natural
Mu(sica)lher toda
Mo(ver)da tempo
Qu(inze)ente você
An(os)dar deixar
Pe(rceber)gar talvez
L(ivrar)amber muito
Que(brar)rer lhe
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Equipe Kamikaze
Durante toda a gincana não existe uma figura tão importante para nossa equipe como nosso mascote, o Papa Léguas, escolhido por ser uma figura alegre, esperta, com uma alma infantil, disposta a brincar e a acima de tudo não deixar que nunca fiquemos desanimados e desesperançosos.
É com muita alegria que podemos dizer que essa figura nunca irá nos abandonar, independente de quem a encarne, de quem de vida a aquele que da vida a nossa equipe. Agradecemos eternamente a você que durante todo esse tempo já desceu dos mais diversos aviões.
Já pulou, já brincou, já dançou, já riu, já gritou e já rasgou biombos, e este ano permaneceu todas 24 horas dessa loucura que é a história da Equipe Kamikaze.
Toda garra, toda força de cada um de nós está em seus movimentos, em cada um de seus momentos. Ele nos guiou por todos caminhos, nos inspirou e vai nos levar cada vez mais alto e mais longe. No sonho de cada jovem kamikaze, de cada turista que nos vê como loucos por essas ruas de pedras, pelas madrugadas desertas, na chuva, no sol, estamos sempre como os verdadeiros suicídas kamikazes...
Que até o último segundo mantém em vista seu desejo, que busca a vitória custe o que custar. Com imperfeições dignas de aprendizes, que a cada 24 horas de um dia único como esse nos tornamos irmãos, aprendemos a ser paratyenses como outros nunca serão. Pois não há como viver dias como vivemos,sem não nos tornar diferentes e especiais. Uma equipe monstruosa como um enxame amarelo, que estará sempre flutuando pelas pedras e sem dúvida, sempre e cada vez mais amando estar aqui, ser de Paraty, e de uma forma única, extrema, feliz e delirante: SER KAMIKAZE!!!
Teo/Fernando
Meu agradecimento especial a cada pessoa que integrou essa família desde nossas primeiras gincanas ao longo de todos esses anos. Cada um de você é especial. Obrigado.
É com muita alegria que podemos dizer que essa figura nunca irá nos abandonar, independente de quem a encarne, de quem de vida a aquele que da vida a nossa equipe. Agradecemos eternamente a você que durante todo esse tempo já desceu dos mais diversos aviões.
Já pulou, já brincou, já dançou, já riu, já gritou e já rasgou biombos, e este ano permaneceu todas 24 horas dessa loucura que é a história da Equipe Kamikaze.
Toda garra, toda força de cada um de nós está em seus movimentos, em cada um de seus momentos. Ele nos guiou por todos caminhos, nos inspirou e vai nos levar cada vez mais alto e mais longe. No sonho de cada jovem kamikaze, de cada turista que nos vê como loucos por essas ruas de pedras, pelas madrugadas desertas, na chuva, no sol, estamos sempre como os verdadeiros suicídas kamikazes...
Que até o último segundo mantém em vista seu desejo, que busca a vitória custe o que custar. Com imperfeições dignas de aprendizes, que a cada 24 horas de um dia único como esse nos tornamos irmãos, aprendemos a ser paratyenses como outros nunca serão. Pois não há como viver dias como vivemos,sem não nos tornar diferentes e especiais. Uma equipe monstruosa como um enxame amarelo, que estará sempre flutuando pelas pedras e sem dúvida, sempre e cada vez mais amando estar aqui, ser de Paraty, e de uma forma única, extrema, feliz e delirante: SER KAMIKAZE!!!
Teo/Fernando
Meu agradecimento especial a cada pessoa que integrou essa família desde nossas primeiras gincanas ao longo de todos esses anos. Cada um de você é especial. Obrigado.
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Pavor Antártico (para o amanhecer em ipanema)
Vasto novo céu de mais um dia
Penso na Antártida
Branca... Vazia...
Inteiro continente de gelo
Mas meu pavor
É pela sua ginga seu samba
Seus olhos de mulher
Seu cheiro e o cio de seus cabelos
Como o vôo da abelha para o mel
Eu vivo por sua voz em seus orgasmos
O suor entre nós
Mas não me explique que tens um novo vício
Te vejo em novos bares perdidos
Em derrotas
És a magra e bela filha do disperdício
No calmo silêncio poético de Paraty ainda estarei
Em busca de manhãs sintéticas
Que me respondam o que você foi
Uma valsa de olhos fechados
Gravidade e peso enamorados
Velório de olhos velados
Uma menina um menino sufocados
O ditador e a rabelde apaixonados
A adrenalida na boca do viciado
Me escute
Desta vida é meu último recado
Das dores a pior
A de não ser lembrado
Dos amores
O maior
E pelo qual
Ter me matado
Penso na Antártida
Branca... Vazia...
Inteiro continente de gelo
Mas meu pavor
É pela sua ginga seu samba
Seus olhos de mulher
Seu cheiro e o cio de seus cabelos
Como o vôo da abelha para o mel
Eu vivo por sua voz em seus orgasmos
O suor entre nós
Mas não me explique que tens um novo vício
Te vejo em novos bares perdidos
Em derrotas
És a magra e bela filha do disperdício
No calmo silêncio poético de Paraty ainda estarei
Em busca de manhãs sintéticas
Que me respondam o que você foi
Uma valsa de olhos fechados
Gravidade e peso enamorados
Velório de olhos velados
Uma menina um menino sufocados
O ditador e a rabelde apaixonados
A adrenalida na boca do viciado
Me escute
Desta vida é meu último recado
Das dores a pior
A de não ser lembrado
Dos amores
O maior
E pelo qual
Ter me matado
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