quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O mar e a nau

Noites vazias
Ruas sem vida
Beijos grudam na retina
Tantas meninas que não são você
Tantas vozes, e uma só se querer

Desculpe, mas de nossos futuros...
Não sei.
São como a nau e o mar
Se provam
Esnobes e obscessivos

Brasis de tantas tribos
Enredo contemporâneo
Manifesto em dose estética
Descomunal dialética

Amor sem dor, numa paixão sem cor, já profética
Sou algo que não me basto
Amanheço em calor desconcreto
Nefasto
Forças da natureza que não agem

Desgraça pouca, bobagem
Eterna contagem
De uma infita viagem
Ao descompasso do horizonte
Naves na amplidão sideral

Sem culpa!
Um momento, sem se sentir
Flutuo!
Possuo assas em sonhos
Que se repetem

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