quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O uivo da pátria amada

Roda Gigante me sinto girar
Cubo mágico exato decifrar
Atmosfera paraíso, hiperlúdico carnaval
Eldorado luxo turvo, vítima de lixo come telejornal

Brasil, brasil, Brasil
País de onde nunca saí
Verde o qual amarelo nunca azul compreendi

Amo, amo, Amo
Com sangue e ódio
E com ciúme e com amor

Nação de sublime descúido
Igarapés secretos, cuícas, tamborins e reco-recos
E todo sol que aqui se põe; antropofágico

Monstruosamente carrega antagonicas beleza
Por cantos e recantos, por dentre, ao redor de galerias de arte
Cientistas nos invejam de Marte

Me deito em quentes praias, mechas brancas que são o seu sono
País eterno do futuro, vive passado e presente de cão sem dono
Onde o tempo corre lento, onde a dor também morre de amor

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