quarta-feira, 15 de outubro de 2008

No Idea

That was me
Dispersed
Looking the whiteness
Of a natural brazilian beach

Tired, I've had burned all my fire
I've'd wasted several nights
With cheapy girls, I havent a place to go
And now I am disguted about my soul

Blowing ideas in the paper
No idea about where to go later
I feel all clowdy above my head and inside
I lost my way this year,

Broking three hearts in one only single season
God doesn't exist
But I'm asking him two lovely arms
So I can lay beck my fears

All I see is a massed confusion in the world around me
Incredible I am stiil alive
After many time trusting in lucky step's
Now I got my last chance

And I feel that's the time
I'm grabbing my future
And you are a small part of it
And also the best

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O uivo da pátria amada

Roda Gigante me sinto girar
Cubo mágico exato decifrar
Atmosfera paraíso, hiperlúdico carnaval
Eldorado luxo turvo, vítima de lixo come telejornal

Brasil, brasil, Brasil
País de onde nunca saí
Verde o qual amarelo nunca azul compreendi

Amo, amo, Amo
Com sangue e ódio
E com ciúme e com amor

Nação de sublime descúido
Igarapés secretos, cuícas, tamborins e reco-recos
E todo sol que aqui se põe; antropofágico

Monstruosamente carrega antagonicas beleza
Por cantos e recantos, por dentre, ao redor de galerias de arte
Cientistas nos invejam de Marte

Me deito em quentes praias, mechas brancas que são o seu sono
País eterno do futuro, vive passado e presente de cão sem dono
Onde o tempo corre lento, onde a dor também morre de amor

O que já não é

Tempo foi
Tempo de depois
Tempo de relentos
Do que pensa sente e tenta
Do que me lembra sua mente
Em frente de ser ou estar
De tentar, ou errar ou mantêr

Vida forte, de dor e de muita cor
Pra esquecer, pra disfarçar
Só pensar não é tentar
Só tentar não é valer
Só valer não é gozar
Só gozar não é amar
Só amar não é entender
E sem entender um ao outro
Não iremos a qualquer lugar

Cansei de um mundo que hoje vou enterrar
Junto com poesias e doses de amor
Que não serviram pra ninguém

Como uma festa sem música
Como um amor compulsório
Como dormir sem notícias suas
Como não poder te explicar o universo
Como querer ir a lua

Mas hoje deixo
Tudo passar
Mundo passar
Lua passar

É só o mesmo olhar que já tivemos
Que sempre teremos
Olhar de olhar o tempo
Onde estaremos?

Onde viveremos, onde pediremos?
Onde seremos, onde teremos?
Seremos plantas que colheremos

À sós, sem voz
Por nós, sem nós
Será como um dia escrevendo
Será um dia a mais
Na Terra que criamos

Tudo sem paz

O mar e a nau

Noites vazias
Ruas sem vida
Beijos grudam na retina
Tantas meninas que não são você
Tantas vozes, e uma só se querer

Desculpe, mas de nossos futuros...
Não sei.
São como a nau e o mar
Se provam
Esnobes e obscessivos

Brasis de tantas tribos
Enredo contemporâneo
Manifesto em dose estética
Descomunal dialética

Amor sem dor, numa paixão sem cor, já profética
Sou algo que não me basto
Amanheço em calor desconcreto
Nefasto
Forças da natureza que não agem

Desgraça pouca, bobagem
Eterna contagem
De uma infita viagem
Ao descompasso do horizonte
Naves na amplidão sideral

Sem culpa!
Um momento, sem se sentir
Flutuo!
Possuo assas em sonhos
Que se repetem