segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Onde se esconde?

Não há nada nessas ruas neste exato momento
Nem há nada pelos campos e praças
Nada nos casacos, nada nos teatros
Umas rápidas imagens, nessas telas-bobagens

Há um mundo de ferragens, e um mundo das paisagens
E cada naufrágio faz um recomeço
É como na infância acreditar no desejo
Sem saber que se pode errar

E sem mágicas ou regras pra vida
Mas...Quando é meia-noite, bate em mim meio-dia
Eu acordo em meio a multidões nas tardes
E já não vejo onde se esconde
Maldita arte, covarde

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