Vida é pouca
E a fibra
Já rouca
Todo beijo, toda boca
Todas as noites que juntos,e num quase nada de roupa
Bebemos e damos de beber aos nossos corpos
E não importa
Guerras, enjoos e destroços
Ainda que seja pouca a vida
De puros e excessivos remorços
E o que fica depois?
De quando nada mais houver
A se dizer
Humanos em seu próprio vácuo
Contrátil, Portátil
De nosso calor versátil
Nada ficará
Só esse deus, que eu não acredito
Curtindo depois de todo mundo
E o azul...
07_10_08
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário