segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Vapor Contrátil

Vida é pouca
E a fibra
Já rouca

Todo beijo, toda boca
Todas as noites que juntos,e num quase nada de roupa
Bebemos e damos de beber aos nossos corpos

E não importa
Guerras, enjoos e destroços
Ainda que seja pouca a vida

De puros e excessivos remorços
E o que fica depois?
De quando nada mais houver
A se dizer

Humanos em seu próprio vácuo
Contrátil, Portátil
De nosso calor versátil

Nada ficará
Só esse deus, que eu não acredito
Curtindo depois de todo mundo

E o azul...


07_10_08

Nenhum comentário: