segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Vestido de Dezembro

Surge isento
Lépido, cético
Seu vestido... pela rua
Já o trouxe, dezembro

Me esquivei de quem vinha
Já passava prum nervoso comedimento
Sem talento
Troquei de calçada e nem percebi

Foi um encontro e um lamento
Barcas n'água e ferrovias me dirão
Tão tolo, se furta em núvens
Sorrirão às gargalhadas nas madrugadas pelo Rio

Ela dobra a esquina, e você se move
Corre, controle, senão some, qual o nome?
Seu jeito, é pura dança
Mas em ti, o nada é tudo

Que me alcança

Nenhum comentário: